As normas dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são diretrizes essenciais que estabelecem critérios de segurança para proteger os trabalhadores em seus ambientes laborais. Elas abrangem uma variedade de riscos, desde mecânicos e térmicos até químicos, biológicos e de vibração, visando garantir a proteção adequada contra cada tipo de perigo identificado.
Essas normas definem padrões de desempenho que os EPIs devem atender, especificando requisitos mínimos para sua eficácia na mitigação dos riscos. Além disso, facilitam a avaliação e a seleção dos equipamentos mais adequados para cada situação, proporcionando maior segurança aos trabalhadores durante suas atividades laborais.
Portanto, as normas dos EPIs desempenham um papel crucial na promoção da segurança e saúde ocupacional, orientando fabricantes, empregadores e trabalhadores sobre as melhores práticas para prevenir acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. É fundamental que essas normas sejam seguidas e implementadas de forma rigorosa para garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável para todos.
A norma EN 388 define os critérios de proteção contra riscos mecânicos, que incluem abrasão, corte, perfuração e rasgamento, representados por um pictograma seguido de quatro números, indicando os níveis de desempenho.
1º Nível: Resistência à abrasão (0 a 4): Refere-se ao número de ciclos necessários para deteriorar a amostra a uma velocidade constante.
2º Nível: Resistência ao corte (0 a 5): Indica o número de ciclos necessários para cortar a amostra a uma velocidade constante.
3º Nível: Resistência ao rasgamento (0 a 4): Mede a força necessária para desgarrar a amostra.
4º Nível: Resistência à perfuração (0 a 4): Avalia a força necessária para perfurar a amostra com um punção padronizado.
A norma EN374-1 especifica os requisitos de luvas para proteger o usuário contra agentes químicos e/ou microrganismos e define os termos a serem utilizados. Na norma EN 374-1 houve mudanças significativas, como a alteração da norma de permeação, antiga EN374-3, substituída pela EN 16523-1:2015 e inclusão de outros 6 produtos químicos, sendo a seguinte tabela de produtos e letras que os representam, trazida pela norma:
A norma EN 407 é um padrão essencial para avaliar a eficácia das luvas em proteger contra agressões térmicas. Ela define seis parâmetros fundamentais, incluindo a resistência à propagação das chamas, ao calor de contato, ao calor convectivo, ao calor radiante, ao impacto de respingos de metal e à exposição a grandes quantidades de metal fundido. É importante notar que os testes são realizados para medir o desempenho das luvas, não para determinar níveis absolutos de proteção.
A – Resistência às chamas (de 1 a 4): Avalia por quanto tempo o material continua a queimar após a retirada da fonte de ignição.
B – Resistência ao calor de contato (de 1 a 4): Indica a temperatura até a qual o usuário não sentirá dor durante um período mínimo de 15 segundos.
C – Resistência ao calor convectivo (de 1 a 4): Mede por quanto tempo o material retarda a transferência de calor de uma chama.
D – Resistência ao calor radiante (de 1 a 4): Indica o tempo necessário para que a amostra atinja uma determinada temperatura.
E – Resistência a pequenas projeções de metal fundido (de 1 a 4): Avalia o tempo necessário para que a amostra atinja uma determinada temperatura.
F – Resistência a grandes projeções de metal fundido (de 1 a 4): Indica o tempo necessário para causar a deterioração de um material semelhante à pele colocado atrás da amostra.
A norma EN 374-5 é aplicável a todas as luvas projetadas para oferecer proteção contra microrganismos e agentes biológicos. Esta norma estabelece requisitos para a resistência à penetração de bactérias e fungos, proporcionando uma barreira eficaz contra esses elementos nocivos. Os ensaios são realizados para avaliar o desempenho das luvas, garantindo a segurança do usuário em ambientes com riscos biológicos.
A – Resistência à penetração de microrganismos (de 1 a 4): Avalia a capacidade da luva de evitar a passagem de bactérias e fungos, proporcionando uma proteção eficaz para o usuário.
B – Impermeabilidade a líquidos (passou ou falhou): Indica se a luva é capaz de evitar a passagem de líquidos, prevenindo o contato com substâncias nocivas.
C – Resistência a micro-organismos sob pressão (passou ou falhou): Avalia a capacidade da luva de manter sua integridade mesmo sob pressão, garantindo uma proteção contínua.
D – Resistência a micro-organismos sob vácuo (passou ou falhou): Avalia a capacidade da luva de manter sua integridade em condições de vácuo, assegurando uma barreira eficaz contra microrganismos.
E – Resistência a penetração por sangue (passou ou falhou): Indica se a luva é capaz de evitar a passagem de sangue, proporcionando uma proteção adicional em situações de risco.
F – Resistência a penetração por fluidos corporais (passou ou falhou): Avalia a capacidade da luva de evitar a passagem de fluidos corporais, oferecendo uma proteção completa ao usuário.
A norma EN ISO 10819:2013 estabelece os requisitos mínimos para luvas de proteção contra vibrações mecânicas transmitidas às mãos em frequências entre 25 Hz e 1.250 Hz. Ela define métodos de ensaio para avaliar a atenuação da vibração e fornece diretrizes para a seleção adequada das luvas, visando proteger os trabalhadores contra os efeitos prejudiciais da exposição à vibração. Essa norma é essencial para garantir a eficácia das luvas de proteção contra vibrações e, consequentemente, a segurança e saúde dos trabalhadores. Ao seguir os padrões estabelecidos pela EN ISO 10819:2013, as empresas podem mitigar os riscos associados à exposição prolongada à vibração, protegendo os trabalhadores contra lesões como a síndrome da mão branca e outras condições relacionadas à vibração.
Atenuação:
TRM = transmissibilidade de médias frequências ( Espectro de Vibração M: 25 a 200 Hz) ≤ 0,90
HAND VIBRAX: TRM = 0,764 (representa 23% de atenuação)
TRH = transmissibilidade altas frequências (Espectro de Vibração H: 200 a 1250 Hz) ≤ 0,60
HAND VIBRAX: TRH = 0,581 (representa 41% de atenuação)
Esta Norma especifica os requisitos para vestimenta de segurança de alta visibilidade, capaz de sinalizar visualmente a presença do usuário. A vestimenta de alta visibilidade se destina a fornecer conspicuidade ao usuário em qualquer condição de luminosidade quando visto por operadores de veículos ou outro equipamento mecanizado durante as condições de luz do dia e sob iluminação de faróis no escuro.
Estamos em todos os estados
do Brasil, inclusive Distrito Federal.
